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A Alemanha, localizada no centro da Europa, é uma república federal com 16 estados e cerca de 83 milhões de
habitantes. Ela se destaca como a maior economia europeia, com uma indústria forte, inovação tecnológica e alta
qualidade de vida.

 

Cada estado possui autonomia para criar suas próprias leis em áreas como educação, saúde e segurança. Esse sistema
federalista permite que os estados adaptem suas políticas às necessidades regionais, o que também influencia no
reconhecimento de diplomas de enfermagem.

 

A enfermagem na Alemanha tem uma longa história, remontando à Idade Média, quando freiras em mosteiros cuidavam
dos pobres e doentes. No século XIX, Theodor e Friederike Fliedner fundaram, em 1836, um hospital e uma escola de
enfermagem em Kaiserswerth, marcando o início da modernização da profissão. A instituição formou, entre outros,
Florence Nightingale, uma das maiores figuras da enfermagem mundial. Após a Segunda Guerra Mundial, a enfermagem
foi reorganizada na Alemanha Ocidental e Oriental, com diferentes sistemas de formação até a reunificação em 1990.

 

Apesar de avanços significativos, a enfermagem na Alemanha enfrenta desafios como: foco tradicional no modelo
médico, baixa autonomia profissional, formação baseada em escolas técnicas e falta de investimento em pesquisa de
enfermagem.

 

Atualmente, o país enfrenta uma escassez de profissionais de enfermagem, o que tem levado a reformas no setor de
saúde e à contratação de enfermeiros estrangeiros para atender à crescente demanda em seu sistema de saúde
altamente desenvolvido.